PASTOR - entra cantando :
Numa
estrebaria rude
Da cidade
de Belém,
Onde as
gentes não pensavam
Encontrar o
Sumo-Bem,
Foi que a
Virgem deu à luz
O menino,
que é Jesus.
PASTORA: Donde vens tu, pastorzinho, Tão alegre, tão feliz?
PASTOR: Venho de ouvir no caminho Um coro santo, que diz Ter nascido
o Salvador, Pelo divino favor, Num presepe de Belém. Vem tu, pastora, também,
Ver o menino Jesus, Banhado de pura luz.
PASTORA: Num presepe da estalagem? Mas que misera equipagem Do
Messias de Israel!
PASTOR: Sim. Cavalos e tropel São pra reis do mundo só. Deus lembrou
que somos pó, Em toda a nossa vaidade, E veio, com humildade, Pousar numa
manjedoura. Veio como rei, pastora, Mas rei d’alma e coração, Numa nova criação.
PASTORA: Não percebo, não concebo Esse Rei maravilhoso! É incrível,
impossível Pensamento mais formoso.
PASTOR: Sem demora, vem, pastora, Vamos ver o Sumo Bem. Na loucanda
miseranda No presepe de Belém. Vamos vê-lo, conhecê-lo, Adorá-lo muito ao pé;
No futuro, te asseguro, Fa-lo-emos pela fé.
PASTORA: Pois vamos, alegres, Cantemos a gloria Do Rei da vitoria, Do
Príncipe da paz!
PASTOR: Pois vamos, alegres, Louvar o Menino, Que é Mestre divino Que
a benção nos traz.
Cantam Juntos:
Era Deus,
Senhor de tudo,
Mas o mundo
o viu nascer;
Foi seu
berço a manjedoura,
Vida humana
quis viver;
Eis a
quanto se humilhou
No caminho
que trilhou!
Desejamos
tributar-lhe
Gratidão e
todo o amor,
Pois,
tristezas, dor e morte,
Que sofreu
o Redentor,
Foi por
nós, por compaixão,
Para
dar-nos salvação
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