domingo, 9 de agosto de 2009

O dom de ser pai

"Há um consenso na sociedade de que as datas comemorativas, como o Dia das Mães, o Dia das Crianças, o Dia dos Pais e outras tantas, foram criadas pelo comércio com o objetivo de incrementar as vendas com a compra de presentes. Podemos aceitar essa alusão como verdadeira. Entretanto, também se pode afirmar que as comemorações trazem consigo muitas alegrias, as festas em família, a busca do encontro entre pais e filhos, o almoço ou jantar com todos reunidos em torno da mesa, o riso espontâneo das crianças, o abraço fraterno dos avós...

Ao refletir sobre o Dia dos Pais, me vem ao pensamento a figura de meu filho, que é pai. E uma sensação gostosa e acalentadora toma conta do meu coração ao perceber como aquele homem, que há bem pouco tempo era um menino, aprendeu tão rapidamente a ser pai.

Trocar as fraldas, preparar a mamadeira, ocupar-se com as refeições sadias e participar do ritual do banho, no qual as mãozinhas faceiras, batendo na água, molham, ao som de risadas, o papai e a mamãe, é uma demonstração de que esse pai tem consciência da importância do seu papel.

Quando vejo aqueles olhinhos muito azuis do Caetano se iluminarem ao ouvir o barulho do carro e ao pressentir os passos do pai se aproximarem, erguer os braços e, num ato contínuo, atirar-se no colo aconchegante, confiante e feliz, eu tenho a certeza de que há uma mútua cumplicidade que somente o amor explica.

Os dois já são companheiros. Embora Caetano tenha apenas dois anos e cinco meses, assistem juntos aos filmes infantis na TV e vibram com os jogos de futebol e as corridas de carro. Caetano, com seu vocabulário todo especial, mas correto, grita “gol” ao chutar a bola, fazendo papai atirar-se ao chão. Ele sabe também pedir bolo ao chegar na casa do vovô e da vovó.

Fico perplexa e, ao mesmo tempo, orgulhosa, quando meu filho conta com entusiasmo os passeios que ele faz de bicicleta com o Kaká na cadeirinha, muito garboso, de abrigo, joelheiras e luvas. Minha imaginação enxerga os dois saindo de casa, na Rua Padre Reus, seguindo pela Avenida Wenceslau Escobar, num diálogo amigável e prazeroso, até chegarem à Escola Polo, na Vila Assunção, onde o pequenino convive com muitos amiguinhos desde bebê. Lá, ele fica, e o papai retorna pela beira do Guaíba, apreciando tudo o que de belo a natureza oferece aos que têm o privilégio de morar na Zona Sul.

Sou também testemunha de momentos em que são importantes limites ao filho, com palavras firmes, enérgicas, mas sem agressividade ou descompasso de atitudes entre o casal. Nessa retrospectiva de vivências simples do cotidiano de muitos lares, está a minha convicção de que, se meu filho está desempenhando com segurança sua missão de pai, muito ele deve ao exemplo recebido de seu pai, à sua vivência familiar, aos princípios éticos e espirituais desenvolvidos ao longo de sua infância e de sua adolescência.

Hoje, quero homenagear na pessoa do meu filho, Galeno, todos os homens que têm a felicidade de serem pais e lembrar àqueles que possuem o pai ao seu lado que o abracem com muito carinho, especialmente nesse dia a ele dedicado. Apesar de transcorridos 27 anos, eu sinto, ao ver minha família reunida sem a presença física de meu pai, que, como diz o poeta, naquela mesa está faltando ele, e a saudade dele está doendo em mim."

SÔNIA VERISSIMO DA FONSECA

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

FOIMAC 2009



Fonte: http://www.pastorwaldex.com.br/panfleto.jpg

sábado, 1 de agosto de 2009

O que Darwin não sabia.


"Para celebrar o “ano de Darwin” em 2009, a revista alemã Die Zeit publicou um artigo de duas páginas com a manchete “Muito obrigado, Darwin!”, acompanhado de quatro páginas falando sobre evolução. Esse agradecimento foi para um homem que nasceu há 200 anos. Seu “revolucionário” livro A Origem das Espécies foi publicado há 150 anos. [Naquela época, nada se sabia sobre o DNA, o armazenamento de informações genéticas e sua transmissão].
O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) já afirmava, cheio de orgulho: “Dêem-me matéria, e dela farei um mundo”. Cinqüenta anos mais tarde, o matemático e astrônomo francês Laplace (1749-1827) vangloriava-se diante de Napoleão: “Minhas teorias não precisam da hipótese chamada ‘Deus’.” Esses e outros pais do ateísmo científico buscavam uma explicação para a origem da vida em que Deus pudesse ser descartado. A resposta aparentemente salvadora veio de Darwin, que tornou viável explicar a origem da vida “de forma natural”. Enquanto ele próprio ainda era reticente em relação às implicações de sua teoria, hoje o mundo, cada vez mais ímpio, aclama seu patrono em manchetes sem fim.
Até a viagem de Darwin às ilhas Galápagos em 1835, acreditava-se no filósofo grego Aristóteles, que dizia que as espécies são imutáveis. A partir das diferentes formas de bicos de tentilhões que viviam na ilha, Darwin concluiu com acerto: espécies podem se adaptar e se modificar. Mas sua conclusão seguinte, de que toda a vida viria de uma árvore genealógica comum, não é cientificamente defensável. O próprio Darwin percebeu que uma grande fraqueza de sua teoria era a inexistência, na natureza, de fósseis de formas intermediárias. Mesmo assim, seguindo a doutrina darwinista, o homem perdeu sua posição especial atribuída pelo Criador e passou a ser apenas um ser mais evoluído no reino animal."

Leia o artigo completo em: http://www.chamada.com.br/mensagens/darwin_nao_sabia.html

Fonte: www.chamada.com.br