quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Distante de Ti


Principalmente agora Senhor,
É que sinto a tua falta;
Na hora de angústia e medo
É que percebo,
O quanto estou sozinho.
Só agora percebo,
E me parece tarde,
Que estamos –
Criador e criatura – separados!...
A tua ausência, Pai,
É perder, estando vivo,
A própria razão de viver!
Tudo perdi, perdendo eu a ti.
E agora, Senhor,
Ferida aberta na alma,
Sou apenas uma enorme sede
Do teu imenso amor.

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